É comum o paciente manifestar-se com o aumento do volume no umbigo, acompanhado ou não de dor/desconforto local. Os sintomas costumam surgir durante a prática de atividade física, quando há aumento da pressão abdominal, mas tendem a melhorar com repouso ou ao deitar-se.
Em geral, a avaliação clínica é suficiente para diagnosticar a condição. No entanto, infelizmente as operadoras de saúde só autorizam a internação mediante apresentação do exame de imagem, em geral ultrassonográfico. A tomografia computadorizada pode ser necessária, dependendo da complexidade do caso, para fins de planejamento cirúrgico e não diagnóstico. A presença da diástase deve ser levada em consideração, já que a mesma pode influenciar na recidiva da hérnia a ser tratada
A cirurgia aberta é comumente utilizada, podendo em determinados cenários, ser realizada sob anestesia local e sedação. O uso da tela é criterioso, porém indicado na maioria dos casos. A presença de diástase deve ser corrigida no mesmo tempo operatório, pois esta aumenta a chance de recidiva da hérnia. Em geral, a alta hospitalar ocorre no mesmo dia, a depender da técnica utilizada e complexidade do caso. Drenos e hemostáticos podem ser necessários.
A cirurgia laparoscópica é realizada mediante furos que podem variar de 0,5cm a 1.2cm, aproximadamente. A quantidade e disposição destes sobre o abdome, irá depender da técnica utilizada e complexidade do procedimento. Como vantagens, observa-se a cosmética, redução do tempo de internação e dor no pós-operatório, bem como no retorno precoce às atividades laborativas.
A utilização da plataforma robótica denota grande avanço na prática cirúrgica. Entretanto, destaca-se que o robô não realiza a cirurgia por conta própria, sendo controlado pelo cirurgião a todo momento. Em geral, indicada nos casos de maior complexidade, por apresentar maior estabilidade do campo operatório, precisão de movimentos, visualização 3D e melhor ergonomia.