Em um passado não muito distante, acreditava-se que a diástase era apenas uma condição estética.
Atualmente, após estudos avaliando a função do músculo reto abdominal, sintomas associados e resultados pós-operatórios em pacientes portadores desta patologia em sincronia com hérnias sobre a linha média, uma nova interpretação a cerca do assunto foi elaborada. O enfraquecimento do principal músculo que compõe o nosso core, pode precipitar dorsalgia, constipação e escapes urinários, principalmente. A estética também pode ser intensamente prejudicada, quanto maior o grau da diástase.
A realização de um adequado exame clínico pode ser suficiente. Contúdo, se faz necessário o exame ultrassonográfico ou até mesmo tomografia computadorizada, no intuito de classificar a patologia quanto ao seu grau e se há presença de hérnias sobre a linha média.
A cirurgia aberta promove o tratamento de toda a extensão da diástase e dos defeitos herniário que podem existir, através de uma grande incisão no centro do abdome. O uso de telas é individualizado para cada caso.
A cirurgia laparoscópica é realizada mediante furos que podem variar de 0,5cm a 1.2cm, aproximadamente. A quantidade e disposição destes sobre o abdome, irá depender da técnica utilizada e complexidade do procedimento. Como vantagens, observa-se a cosmética, redução do tempo de internação e dor no pós-operatório, bem como no retorno precoce às atividades laborativas.
A utilização da plataforma robótica denota grande avanço na prática cirúrgica. Entretanto, destaca-se que o robô não realiza a cirurgia por conta própria, sendo controlado pelo cirurgião a todo momento. Em geral, indicada nos casos de maior complexidade, por apresentar maior estabilidade do campo operatório, precisão de movimentos, visualização 3D e melhor ergonomia.